19 de dezembro de 2009

Mundo do Eu, mundo Erison - Cap II

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Cap. II - O que estou fazendo aqui?

Não sei se já pararam para se perguntar "O que estou fazendo aqui nesse mundo?", mas eu já e quase não encontro uma resposta plausível. Ainda não entendi o motivo de minha existência... o que um ser como eu foi parar nesse mundo? Será que meus pais mereciam isso? Falando em pais, creio que vim da barriga da minha mãe e dai iniciou o processo de desenvolvimento: de um célula, foi para 2, depois para 4, 8, 16, 32 e hoje estou com meus poucos 190 centímetros. Créditos para a evolução. Se bem que ela penou um pouco, mas nem tudo 100% né? Então estou aceitando os defeitos muitos que tenho.

Acredito em missão, mas não sei qual seria a minha. Alguém deve ter enviado algo para eu fazer, mas como eu tenho um grau de desenvolvimento de cérebro muito avantajado, acabei esquecendo diante de tantas coisas para pensar. Agora vivo para achar a reposta e enfim encontrar o que perdi. Se for assim, esta é minha missão: achar o que não tive a capacidade de guardar.

O fato é: será que estou cumprindo essa missão? Grande dúvida surge então.

Se minha missão fosse trazer alegria às pessoas, com certeza estou cumprindo bem essa. Eu chego em uma pessoa do sexo oposto e a cumprimento. Só pelo fato de fazer isso, ela já ri da minha cara e ainda diz "boa sorte". Eu só tenho a agradecer né, já que recebi um incentivo por parte dela. As vezes eu nem preciso falar, basta eu pescar involuntariamente em uma aula de História ou em um monólogo (quer dizer, palestra) que já começam a rachar o bico. Deve ser minha cara ou minhas vestimentas, um dia eu entenderei isso. Agora a história do patinho feio faz sentido para mim.

Bom, se for pra ajudar, eu já ajudo quase que o dia inteiro. Sou o sucessor do Bombril: 1001 habilidades(estou mais para polvo do que pra gente, e ainda tenho apenas dois braços). Ajudo velhinhas a atravessar na rua, menos as que apresentam deficiência visual, vai que pensam que sou assaltante. Não ficaria legal a cena de uma velhinha batendo em um poste animado. O Hitch que o diga, já virei até conselheiro! Pelo menos até hoje nenhuma pessoa veio bater na minha porta com lamentações, isso é um bom sinal. Ajudar é comigo mesmo, desde que eu saiba resolver ou possa pedir ajuda aos universitários, está valendo.

Só sei que tem algum motivo para eu estar aqui, então é viver, aprender e descobrir. É se lançar de cabeça e fazer o gol, se bater na trave, tente novamente. Não desista e persista! Assim seu sub-consciente será vencedor sobre a interrogação que pode pairar em seu ser. Filosando e finalizando esse capítulo.
Ai já Elvis Presley.

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